quarta-feira, 27 de janeiro de 2010

O INDIVÍDUO FRENTE À ÉTICA NACIONAL

Uma Redação do Enem 2009



Não se deve buscar as razões para a falta de ética de um país no imediatismo apressado das matérias de jornais e da mídia impresa, pois tais razões se encontram em grande parte na história da formação de um determinado povo.
O Brasil, por exemplo, é um país que foi formado a partir do translado de um modelo de Estado europeu que corroborou para a prática da corrupção, na medida em que os interesses individuais sempre estiveram acima dos interesses da coletividade. A idéia de Maquiavel; “os fins justificam os meios” têm sido à base do argumento de muitos brasileiros que encontram nas práticas de corrupção e falta de ética o caminho para atingirem seus objetivos existenciais.
Por conseguinte, a falta de ética no Brasil não se encontra exclusivamente no meio político, mas sua prática se inicia na família quando os pais não respeitam os filhos; na escola quando o aluno cola para alcançar um bom resultado nos testes; no bairro quando os vizinhos colocam o som no último volume. A falta de ética começa no micro e no início da formação do cidadão e encontra respaldo em toda uma conjuntura histórico-social.
Não se pode mudar a atitude de não ser ético com um “toque de mágica”. Não obstante, é evidente que se pode mudar esse quadro, na medida em que os indivíduos que compõem a nação brasileira, sobretudo, os dirigentes comessem a produzir ações éticas. Portanto, é necessário que aqueles que são éticos pressionem as autoridades para criarem políticas publicas com a finalidade de influenciar a família brasileira na busca de pelo menos amenizar as práticas não éticas que foram construídas historicamente no Brasil.

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